Tudo decorria com normalidade no Vale dos Símios, em La Romagne, França, até ao momento em que um gorila fêmea de nome Kwanza, com oito anos, caiu duma árvore e fracturou gravemente a cabeça do fêmur. Trata-se de um ferimento muito raro, para cujo tratamento os veterinários estão menos treinados que os ortopedistas.

Conscientes de que este era um momento em que uma cirurgia conjunta poderia ter sucesso, os responsáveis pelo Vale do Símios contactaram o Hospital Universitário de Poitiers, que disponibilizou um experiente ortopedista, Louis-Etienne Gayet, para colaborar na cirurgia a que Kwanza, o gorila, precisava de ser submetido.

A cirurgia conjunta demorou cerca de três horas, mas as técnica normalmente utilizadas nos humanos resultaram e, se ao fim de cerca de seis semanas tudo estiver como a equipa mista espera, em termos de calcificação, o animal será então sujeito a um conjunto de tratamentos, incluindo fisioterapia baseada naquela que é aplicada aos humanos que sofrem lesões semelhantes. Depois de todo este processo, espera-se que a jovem gorila possa vir a fazer uma vida praticamente normal.

É uma longa história de vida, com bons e maus momentos, mas que enche de orgulho os tratadores do Jardim Zoológico Columbus, no Ohio, Estados Unidos. Colo nasceu em 22 de Dezembro de 1956, já em cativeiro.

Nasceu a primeira cria de Gorila do Jardim Zoológico! Com 2kg, é filha do macho Nasibu, de 16 anos, e da fêmea Anguka, de 17 anos. Este é um nascimento muito especial para o parque, pois é uma espécie considerada em perigo de extinção.

Nasceu em 22 de Dezembro de 1956 e acredita-se que possa ser o mais velho gorila a viver em cativeiro. Muitos consideram que foi o primeiro gorila a nascer em cativeiro, pelo menos de forma legal, num zoológico, pode ter acontecido de forma clandestina noutro local.

Foi um bebé orfão, cresceu com dificuldades entre os seus pares, mas chegou a liderar o seu grupo e a ser o mais temido gorila das montanhas. Com o tempo, foi apelidado de The Gorilla King, tal era a sua importância entre os gorilas de montanha no Parque Nacional dos Vulcões, no Ruanda.

A escalada do conflito militar que eclodiu recentemente no Congo, entre governo e rebeldes, poderá esta a colocar em risco a sobrevivência daquela espécie no país. A situação já tinha sido denunciada pela UNESCO no mês passado, mas a chegada do conflito às portas do Parque Nacional de Virunga fez com que os guardas do parque fugissem, para salvaguardar as suas vidas e a dos seus familiares, deixando todo o território do parque à mercê de quem quiser caçar os gorilas e outros animais ali existentes.