Tudo aconteceu no passado Domingo perto da hora do almoço, no Zoo de Chester, nos arredores de Liverpool, quando cerca de 30 chimpanzés conseguiram escapar das suas jaulas e barricarem-se na zona onde é preparada a sua comida.

Ninguém sabe ainda ao certo como é que foi possível os animais abandonarem os seus locais habituais - uma zona a que é dado o nome de «Chimp Islands» -, se foi folha humana, ou se houve algum problema com os equipamentos que tenha levado a que os animais se tenham evadido sem que os tratadores se tivessem apercebido. Foi aberto um inquérito para apurar as causas.

Uma vez que poderia haver conflito entre os símios e os visitantes, a administração do espaço, por precaução, solicitou aos cerca de 5000 visitantes presentes que abandonassem o local e se reunissem à entrada do Zoo até que todos os animais tivessem regressado aos seus locais e a situação estivesse normalizada, o que veio a acontecer cerca de 4 horas após se ter verificado a fuga. Depois disso, as visitas foram retomadas e a administração do espaço formulou aos presentes um pedido de desculpas pelo sucedido, tendo reaberto na segunda-feira de manhã já sem qualquer tipo de limitação.

Apesar de algumas das pessoas terem mostrado algum receio, por um ou outro animal se ter mostrado mais agressivo, a verdade é que não houve qualquer tipo de problema, nem ninguém ficou ferido com o incidente.

Este espaço recebe anualmente cerca de um milhão e trezentas mil pessoas e é um espaço onde a segurança é bastante apertada, para que os acidentes não aconteçam com nenhum dos cerca de sete mil animais que ali podem ser observados pelos visitantes, neste que é considerado um dos melhores quinze zoos, a nível mundial.

Soube-se esta semana que Cheetah, a chimpanzé que contracenou com Johnny Weissmuller nos filmes Tarzan, que cruzou gerações e emocionou milhões de pessoas, pode ter morrido no dia 24 de Dezembro, de complicações renais, num santuário para primatas na Florida, o The Suncoast Primate Sanctuary Foundation.

Um grupo de investigadores da Universidade de Saint Andrews, na Escócia, estudou o comportamento e a forma como vários grupos de chimpanzés comunicavam entre si e concluiu que estes símios utilizam muito mais gestos para comunicar do que aquilo que até agora se pensava.

Recorrendo a vários vídeos, investigadores da Universidade de Starling concluíram que, ao contrário do que até aqui se julgava, os chimpanzés podem ter uma consciência real da morte muito semelhante à que nós, humanos, temos.

Diz-se destas situações que são meros acidentes. Neste caso, parece mais ter sido um descuido de Bernhard Blaszkiewitz, director do Jardim Zoológico de Berlim, que deixou ficar a mão dentro da zona destinada aos chimpanzés, enquanto um destes animais se alimentava.

Um chimpanzé, que durante alguns anos foi estrela de clips publicitários, foi morto depois de atacar violentamente uma amiga da sua dona, quando esta saía do carro para se dirigir à habitação onde o chimpanzé vivia.