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Cães turcos protegem rebanhos na Namíbia
2013-09-04
Durante muitos anos, as chitas foram o maior dos inimigos dos criadores de cabras da Namíbia. Essa ameaça ao gado dos agricultores locais levou ao seu quase extermínio no território já que, sempre que eram avistadas, tornavam-se alvo da fúria humana e muitos milhares foram mortos, mesmo se não fossem elas as culpadas. Efectivamente, estima-se que só uma pequena percentagem das baixas nos rebanhos era de facto alvo desta espécie, sendo que muitas outras eram vítimas de outros grandes carnívoros ou de ladrões de gado.


Quando o número de chitas começou a decair no início dos anos 80, as autoridades locais e os ambientalistas souberam que tinham de arranjar uma solução para continuar a ter estes animais no seu território, mas que permitisse também proteger os bens dos agricultores. Foi então que surgiu a ideia de criar e distribuir aos proprietários de gado cães com apetência para protecção de gado dos grandes felinos, não só das chitas, mas também dos leopardos e dos leões, entre outros animais da savana africana.


A principal raça escolhida para esta função foi o Cão de Pastor da Anatólia, pelo seu grande porte e comprovada coragem para enfrentar qualquer ameaça que surja para o rebanho que protege. Desde então, começaram a ser criados e distribuídos cães desta raça com grande sucesso, para contentamento dos agricultores que agora podem dormir à noite, sabendo que o seu rebanho está a salvo de qualquer predador ou ladrão.

O sucesso desta acção para os humanos e rebanhos foi tal que muitos outros países da região estão já a adoptar o mesmo sistema de protecção.

Na Namíbia, o número de chitas estava a decair cerca de mil animais por ano, até à introdução dos Cães de Pastor da Anatólia nos rebanhos, e em meados dos anos 80 já só existiam no território cerca de 2500 animais. Neste momento, em que a recuperação está a acelerar, já foram recenseadas mais de 4000 chitas e, a cada ano, o número cresce mais e de forma mais segura. Também os rebanhos estão mais seguros que nunca, tendo o número de efectivos perdidos pelos agricultores caído mais de 95% nos últimos anos.

Até agora, foram introduzidos mais de 450 cães em rebanhos, e os ambientalistas que criam os cães não têm mãos a medir para satisfazer os pedidos de todos os criadores de gado que ainda se
encontram fora do programa de protecção de rebanhos, tendo em muitos casos de esperar mais de 24 meses até verem chegar o seu Cão de Pastor da Anatólia. Os cães são introduzidos no rebanho desde muito novos, para crescerem junto do gado e se sentirem protectores do rebanho e, quando chegam a adultos, desempenham o seu papel na perfeição, pois o simples rosnar afasta qualquer predador ou ladrão. Assim, todos ficaram a ganhar com a raça que viajou milhares de quilómetros para fazer aquilo que melhor sabe, que é proteger gado, embora por vezes tenham de entrar em violentas lutas com animais selvagens para proteger os animais que guardam.

Se o sucesso está garantido, há dificuldades que os cães têm de vencer, pois têm de se ambientar a territórios que não são os seus. A falta de água, as cobras venenosas, os escorpiões e o calor intenso são factores para os quais esta raça não estava preparada e que os animais têm de ultrapassar, a cada dia que passa, para aprenderem a viver em ambientes inóspitos, longe da Turquia de onde são originários.

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