Lince-Ibérico deixa de estar «criticamente ameaçado» e passa a «ameaçado» segundo a I.U.C.N.
2015-06-24 » Portugal e Espanha
Foram muitos anos de trabalho dos dois lados da fronteira, muita troca de informação, muitas horas de trabalho de todos os envolvidos, muitas expectativas, muito suor aqui e ali salpicado de lágrimas mas, com todos estes muitos, foi possível salvar o felino mais ameaçado do planeta.
Este trabalho de cooperação foi sobretudo realizado por aqueles que, nos centros de reprodução dos dois lados da fronteira, trabalharam ao longo dos anos para tratar cada exemplar como se fosse uma pérola, mas passou também por um importante trabalho de educação junto das populações, fornecendo informação a todos os que utilizam as áreas onde o lince precisa de sobreviver e movimentar-se, para que no futuro possa voltar a ser um habitante mais frequente das nossas matas.
Neste momento, em Portugal, estão em liberdade onze animais, que percorrem o Alentejo e o Algarve em busca de alimento e companhia. Serão poucos, certamente, mas são o resultado de muitos anos de investimento pessoal e profissional de centenas de pessoas que, em Portugal e em Espanha, se dedicaram a um projeto delicado, com muitos riscos, e que em certas alturas passou por momentos mais difíceis, porque na natureza nem tudo é perfeito e nem o trabalho mais dedicado e aprimorado pode prever alguns percalços pelo caminho.
Neste momento tudo parece apontar para que o futuro esteja garantido, mas o trabalho árduo vai ter de continuar de forma persistente nos próximos anos, por forma a haver um número significativo de animais em liberdade e também uma reserva de animais em cativeiro que possa ser o garante de que, se alguma coisa correr menos bem, se possa recorrer a estes para reintroduções que vão continuar a ser feitas de forma programada pelos técnicos envolvidos.
As maiores ameaças à espécie são a febre hemorrágica dos coelhos e, como não podia deixar de ser, o Homem. Os envenenamentos, os caçadores furtivos e os atropelamentos são as ameaças humanas para os linces, mas muito tem sido feito para que o Homem minimize o efeito que tem sobre a espécie. Foram criados novos sinais de trânsito, as ações de sensibilização são permanentes e a educação dos mais novos é fundamental para serem eles os primeiros a defender a espécie e serem os seus embaixadores junto das populações menos atentas aos problemas ambientais, e a este em particular.
Em Portugal, as reintroduções têm sido feitas na zona Mértola, porém, dois exemplares vindos de Espanha mostram como esta espécie se movimenta em grandes territórios. Um destes animais era efetivamente oriundo do país vizinho e o outro, apesar de ter agora entrado pela fronteira, nasceu em Silves. Foi transportado para Espanha mas, quem sabe, as saudades trouxeram-no de volta, viajando centenas de quilómetros para ser agora avistado perto de Alcácer do Sal. O outro animal vindo do país vizinho foi identificado na Costa Alentejana, perto de Vila Nova de Mil Fontes.
Esperança no futuro e o sucesso resultante de muito trabalho é o que fez a U.I.C.N. mudar o estatuto de conservação do Lince-Ibérico. Cabe agora também à população dar uma contribuição efetiva para que os linces possam percorrer montes e vales em liberdade plena, reproduzindo-se e povoando os territórios onde outrora reinaram, com alimento em quantidade e qualidade, sem armadilhas e venenos que possam por em risco a sua vida e sem alguém que se ache no direito de ter um troféu em sua casa, pondo em risco o trabalho dedicado de centenas de pessoas que, ao longo de muitos anos, permitiram que o Lince-Ibérico estivesse de volta, imponente como sempre.
Este trabalho de cooperação foi sobretudo realizado por aqueles que, nos centros de reprodução dos dois lados da fronteira, trabalharam ao longo dos anos para tratar cada exemplar como se fosse uma pérola, mas passou também por um importante trabalho de educação junto das populações, fornecendo informação a todos os que utilizam as áreas onde o lince precisa de sobreviver e movimentar-se, para que no futuro possa voltar a ser um habitante mais frequente das nossas matas.
Neste momento, em Portugal, estão em liberdade onze animais, que percorrem o Alentejo e o Algarve em busca de alimento e companhia. Serão poucos, certamente, mas são o resultado de muitos anos de investimento pessoal e profissional de centenas de pessoas que, em Portugal e em Espanha, se dedicaram a um projeto delicado, com muitos riscos, e que em certas alturas passou por momentos mais difíceis, porque na natureza nem tudo é perfeito e nem o trabalho mais dedicado e aprimorado pode prever alguns percalços pelo caminho.
Neste momento tudo parece apontar para que o futuro esteja garantido, mas o trabalho árduo vai ter de continuar de forma persistente nos próximos anos, por forma a haver um número significativo de animais em liberdade e também uma reserva de animais em cativeiro que possa ser o garante de que, se alguma coisa correr menos bem, se possa recorrer a estes para reintroduções que vão continuar a ser feitas de forma programada pelos técnicos envolvidos.
As maiores ameaças à espécie são a febre hemorrágica dos coelhos e, como não podia deixar de ser, o Homem. Os envenenamentos, os caçadores furtivos e os atropelamentos são as ameaças humanas para os linces, mas muito tem sido feito para que o Homem minimize o efeito que tem sobre a espécie. Foram criados novos sinais de trânsito, as ações de sensibilização são permanentes e a educação dos mais novos é fundamental para serem eles os primeiros a defender a espécie e serem os seus embaixadores junto das populações menos atentas aos problemas ambientais, e a este em particular.
Em Portugal, as reintroduções têm sido feitas na zona Mértola, porém, dois exemplares vindos de Espanha mostram como esta espécie se movimenta em grandes territórios. Um destes animais era efetivamente oriundo do país vizinho e o outro, apesar de ter agora entrado pela fronteira, nasceu em Silves. Foi transportado para Espanha mas, quem sabe, as saudades trouxeram-no de volta, viajando centenas de quilómetros para ser agora avistado perto de Alcácer do Sal. O outro animal vindo do país vizinho foi identificado na Costa Alentejana, perto de Vila Nova de Mil Fontes.
Esperança no futuro e o sucesso resultante de muito trabalho é o que fez a U.I.C.N. mudar o estatuto de conservação do Lince-Ibérico. Cabe agora também à população dar uma contribuição efetiva para que os linces possam percorrer montes e vales em liberdade plena, reproduzindo-se e povoando os territórios onde outrora reinaram, com alimento em quantidade e qualidade, sem armadilhas e venenos que possam por em risco a sua vida e sem alguém que se ache no direito de ter um troféu em sua casa, pondo em risco o trabalho dedicado de centenas de pessoas que, ao longo de muitos anos, permitiram que o Lince-Ibérico estivesse de volta, imponente como sempre.
Notícias
Portugal
Foram muitos anos e muitas pessoas envolvidas dos dois lados da fronteira para que o lince-ibérico pudesse ter futuro. No período de duas semanas, as notícias que todos esperavam há anos surgiram, primeiro Jacarandá depois Lagunilla, duas das fêmeas libertadas em Portugal, tinham tido as suas primeiras crias, e havia pequenos linces para demonstrar que todo o investimento pessoal dos muitos envolvidos neste processo tinha valido a pena.
Portugal
O programa de reintrodução do Lince-Ibérico em território nacional fez um ano. Entre a incerteza e o sucesso, muito tem sido feito para que este pequeno felino volte a prosperar no seu habitat natural.
Portugal
O Jardim Zoológico acaba de receber dois exemplares de Lince-ibérico, no âmbito do projecto de conservação desta espécie, em parceria com Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Portugal
Depois de muitos anos em que o felino mais ameaçado do mundo não foi visto em liberdade em Portugal, o primeiro casal criado em cativeiro foi hoje libertado, ainda que de forma controlada, para que brevemente possa percorrer montes e vales e criar descendência, garantindo a esta espécie ameaçada um futuro em liberdade total.
Espanha
Dez anos passados desde que foram implementadas em Espanha as primeiras medidas de protecção e reprodução do lince-ibérico, começa agora a mostrar-se viável a manutenção de populações estáveis em dois locais distintos e os responsáveis espanhóis começam já a ponderar mais alternativas para que, num futuro próximo, seja possível criar mais zonas onde estes animais possam viver na natureza, dando continuidade ao ambicioso projecto que abraçaram, há cerca de uma década.
Canis & Gatis
Aveiro, Portugal
Canil e Gatil da União Zoófila
Lisboa, Portugal
Parques
Pará, Brasil
Parque Nacional de Pacaás Novos
Rondônia, Brasil
Zoos
Parque Zoológico Municipal Quinzinho de Barros
São Paulo, Brasil
Parque Ecológico Municipal de Boituva
São Paulo, Brasil
Clínicas
Planeta Animal Veterinária e Pet Shop
Espírito Santo, Brasil
Bahia, Brasil
Lojas
Lisboa, Portugal
Lisboa, Portugal
Hotéis
Faro, Portugal
São Paulo, Brasil