Leopardo no quintal
2007-01-10 » Índia
Cada vez mais o Homem invade os territórios inóspitos e as florestas para fazer desses espaços o seu lar. Os animais autóctones, por seu lado, querem manter os seus territórios de caça e reprodução e cada vez são mais os casos como este, que agora aconteceu no estado do Gujarat na Índia.
A senhora Dhiren Sukhdia e a família vivem na orla da cidade de Ahmedabad, hoje uma pujante cidade com mais de cinco milhões de habitantes, mas onde outrora existiu uma luxuriante floresta, cheia de vida selvagem, de onde provinha a subsistência dos habitantes locais.
À semelhança de outros casos do género, esta família construiu a sua residência num extremo da cidade, bem na orla da floresta. Como é habitual nesta zona do planeta, as instalações sanitárias da habitação são construídas fora do espaço da habitação, num espaço contíguo no jardim, ligeiramente afastado do núcleo principal da casa.
Um destes dias, de madrugada, deram por um ruído estranho no seu quintal, mas como uma inspecção visual rápida não revelou nada de anormal, julgaram tratar-se de algum dos grupos de cidadãos rurais que todas as manhãs enfrenta a floresta em busca do seu sustento.
Porém, e para seu espanto, quando de manhã quiseram tratar da sua higiene matinal deram de caras com um leopardo sentado bem à porta dos seus lavabos, como se fosse ele o legítimo proprietário daquele espaço.
Gerado o pânico inicial, reuniram todos os elementos do agregado familiar dentro de casa, fecharam portas e janelas a sete chaves e pediram ajuda telefonicamente à polícia e bombeiros locais, que os aconselharam a manterem-se em casa com tudo fechado até à sua chegada.
Com a chegada dos bombeiros e da polícia, juntou-se uma multidão no local para observar o que se passava no interior da propriedade. O barulho feito pelas pessoas deixou o leopardo assustado e dificultou ainda mais a acção dos bombeiros, que dispõem já de jaulas que permitem retirar em segurança todo o tipo de animais dos locais onde aparecem.
O leopardo cada vez estava mais assustado e já rugia furiosamente para a multidão quando, a pedido dos bombeiros, a polícia interveio no sentido de dispersar a multidão do local, para tentar que o leopardo ficasse mais calmo e permitisse outro tipo de intervenção. Como os espectadores estavam renitentes em abandonar o local, as autoridades tiveram de os convencer com os seus bastões.
Depois, foi a vez de um veterinário da vida selvagem do Estado, com recurso a uma arma própria, sedar o leopardo para que fosse possível retirá-lo do local em segurança, dentro da jaula, e posteriormente libertá-lo na floresta, um pouco afastado das populações.
Na Índia, os tigres e os leopardos são muitas vezes acusados de matar pessoas, principalmente os trabalhadores florestais. Infelizmente, os espaços onde estes animais podem viver em paz são cada vez mais pequenos e estes grandes felinos sentem-se acossados. Sem outro alimento, atacam de facto algumas pessoas e gado doméstico, o que levou a uma caça desenfreada e quase ao extermínio destes animais.
Nos últimos anos, porém, o governo indiano investiu avultadas verbas na protecção das áreas onde ainda se encontram estes animais, bem como na educação das populações no que respeita ao modo de actuar na floresta, quando em perigo. Muitos dos trabalhadores rurais foram também treinados para eles próprios serem protectores da vida selvagem pagos pelo governo.
Muito deste investimento tem retorno, já que o turismo para observação da vida selvagem na Índia cresceu extraordinariamente nos últimos anos, principalmente com turistas oriundos dos países anglo-saxónicos.
A senhora Dhiren Sukhdia e a família vivem na orla da cidade de Ahmedabad, hoje uma pujante cidade com mais de cinco milhões de habitantes, mas onde outrora existiu uma luxuriante floresta, cheia de vida selvagem, de onde provinha a subsistência dos habitantes locais.
À semelhança de outros casos do género, esta família construiu a sua residência num extremo da cidade, bem na orla da floresta. Como é habitual nesta zona do planeta, as instalações sanitárias da habitação são construídas fora do espaço da habitação, num espaço contíguo no jardim, ligeiramente afastado do núcleo principal da casa.
Um destes dias, de madrugada, deram por um ruído estranho no seu quintal, mas como uma inspecção visual rápida não revelou nada de anormal, julgaram tratar-se de algum dos grupos de cidadãos rurais que todas as manhãs enfrenta a floresta em busca do seu sustento.
Porém, e para seu espanto, quando de manhã quiseram tratar da sua higiene matinal deram de caras com um leopardo sentado bem à porta dos seus lavabos, como se fosse ele o legítimo proprietário daquele espaço.
Gerado o pânico inicial, reuniram todos os elementos do agregado familiar dentro de casa, fecharam portas e janelas a sete chaves e pediram ajuda telefonicamente à polícia e bombeiros locais, que os aconselharam a manterem-se em casa com tudo fechado até à sua chegada.
Com a chegada dos bombeiros e da polícia, juntou-se uma multidão no local para observar o que se passava no interior da propriedade. O barulho feito pelas pessoas deixou o leopardo assustado e dificultou ainda mais a acção dos bombeiros, que dispõem já de jaulas que permitem retirar em segurança todo o tipo de animais dos locais onde aparecem.
O leopardo cada vez estava mais assustado e já rugia furiosamente para a multidão quando, a pedido dos bombeiros, a polícia interveio no sentido de dispersar a multidão do local, para tentar que o leopardo ficasse mais calmo e permitisse outro tipo de intervenção. Como os espectadores estavam renitentes em abandonar o local, as autoridades tiveram de os convencer com os seus bastões.
Depois, foi a vez de um veterinário da vida selvagem do Estado, com recurso a uma arma própria, sedar o leopardo para que fosse possível retirá-lo do local em segurança, dentro da jaula, e posteriormente libertá-lo na floresta, um pouco afastado das populações.
Na Índia, os tigres e os leopardos são muitas vezes acusados de matar pessoas, principalmente os trabalhadores florestais. Infelizmente, os espaços onde estes animais podem viver em paz são cada vez mais pequenos e estes grandes felinos sentem-se acossados. Sem outro alimento, atacam de facto algumas pessoas e gado doméstico, o que levou a uma caça desenfreada e quase ao extermínio destes animais.
Nos últimos anos, porém, o governo indiano investiu avultadas verbas na protecção das áreas onde ainda se encontram estes animais, bem como na educação das populações no que respeita ao modo de actuar na floresta, quando em perigo. Muitos dos trabalhadores rurais foram também treinados para eles próprios serem protectores da vida selvagem pagos pelo governo.
Muito deste investimento tem retorno, já que o turismo para observação da vida selvagem na Índia cresceu extraordinariamente nos últimos anos, principalmente com turistas oriundos dos países anglo-saxónicos.
Notícias
Portugal
Em Portugal, a taxa de abandono de animais de companhia aumentou em mais de 30% nos últimos anos, o que se traduz numa média de 119 animais abandonados por dia.
Explicações? A pandemia agravou este comportamento, mas não é a única razão.
Itália
Um cão foi retirado de entre os escombros em Amatrice, Itália, depois de ter estado nove dias sob as ruínas da casa onde vivia com os donos.
Aparentemente, o cão, de nome Romeo, estaria no piso inferior da casa, ao contrário dos donos, que dormiam no piso superior.
Portugal
No próximo dia 29 de Julho, sexta-feira, conhecer o Tigre-da-sibéria e o Tigre-de-sumatra e aprender a estimular os comportamentos naturais desta espécie são os desafios lançados pelo Jardim Zoológico.
Estados Unidos
São muitos os estudos que atribuem à companhia dos animais algum tipo de saúde para os donos. Agora, um novo estudo aponta particularmente para beneficios ao nível da saúde vascular para as mulheres.
Portugal
Foram muitos anos e muitas pessoas envolvidas dos dois lados da fronteira para que o lince-ibérico pudesse ter futuro. No período de duas semanas, as notícias que todos esperavam há anos surgiram, primeiro Jacarandá depois Lagunilla, duas das fêmeas libertadas em Portugal, tinham tido as suas primeiras crias, e havia pequenos linces para demonstrar que todo o investimento pessoal dos muitos envolvidos neste processo tinha valido a pena.
Canis & Gatis
Aveiro, Portugal
Aveiro, Portugal
Parques
Parque Nacional da Serra dos Órgãos
Rio de Janeiro, Brasil
Parque Nacional do Arquipélago de Bazaruto
Inhambane, Moçambique
Zoos
Zoológico Municipal de Piracicaba
São Paulo, Brasil
São Paulo, Brasil
Clínicas
Tocantins, Brasil
Clínica Veterinária Coronel Veiga
Rio de Janeiro, Brasil
Lojas
Santarém, Portugal
Lisboa, Portugal
Hotéis
Paraná, Brasil
Faro, Portugal