Em Naples Beach, na Flórida, um urso-pardo invadiu uma residência, não para roubar alimentos ou para estragar o que quer que fosse, mas apenas para dormir uma soneca, ao fresco. Este gesto levou a que o animal já seja conhecido pelo «Urso adormecido».

O animal foi surpreendido pelos elementos família que reside na habitação, mas que não entraram em pânico, tendo-se limitado a esperar que o urso dorminhoco acabasse a soneca e abandonasse tranquilamente a casa, para voltar à floresta.

O único estrago que o urso fez foi abrir uma brecha na vedação da moradia que invadiu. Depois, entrou pela porta e escolheu o chão da sala de um anexo junto à piscina para dormir. Poderia até ter escolhido o sofá, mas curiosamente não o fez, tendo preferido o chão.

Se a família que acolheu o grande urso soube lidar com a situação e não teve qualquer tipo de retaliação sobre este, a verdade é que alguns dos moradores locais pretendem que o animal seja abatido, com medo que a situação se repita e que possa haver algum tipo de violência sobre alguém. As autoridades também estão a ponderar abater o urso, mas felizmente a maioria dos moradores não quer que seja este o seu fim. Para além do mais, de todo o mundo começaram já a surgir pedidos para que o animal não seja abatido e possa viver a sua vida tranquilamente.

Este ano, a Semana do Ambiente tem uma comemoração especial no Jardim Zoológico. O grupo de Ursos-pardos cresceu de 3 para 5 animais com o nascimento de duas crias. A sua apresentação ao público integra os quatro dias de atividades lúdicas e educativas que o Jardim Zoológico preparou, entre 8 e 10 de Junho.

Os animais encontram-se na quarentena do Jardim Zoológico O Jardim Zoológico de Lisboa recebeu três Ursos-pardos que se encontravam em Marco de Canaveses. O pedido de recolha destes animais foi efectuado pelo ICNB (Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade), tendo o Jardim Zoológico respondido positivamente a esta solicitação, no âmbito de cooperação com as entidades oficiais, ficando os animais na quarentena do parque, a título provisório, até ser decidido pelo ICNB o seu destino final.

Quando se temia pela sua sobrevivência e já poucos esperavam que os ursos pardos das Astúrias nunca iriam sozinhos ter a capacidade de recuperar as suas populações, as notícias não podiam ser melhores.

O governo francês tem tentado reintroduzir os ursos pardos nos Altos Pirinéus tendo, para tal, «importado» da Eslovénia cerca de 20 animais. Os ursos foram libertados em vários locais destas montanhas de forma discreta, já que esta iniciativa tem sofrido grande contestação por parte de algumas organizações com interesses locais.

Segundo o braço austríaco da World Wildlife Fund, WWF, os ursos pardos a viver em liberdade nas montanhas alpinas podem desaparecer a curto prazo, já que os animais existentes podem não ser suficientes para manter a população.