As autoridades iranianas, seguindo o exemplo das de outros países, elegeram o gato persa para viajar na sua última missão de teste ao espaço. A escolha recaiu sobre este animal por ser uma raça originária da região e, se tudo correr como previsto, em 2020 o gato que for escolhido irá fazer a sua viagem.

Desde os primórdios da exploração espacial que os animais têm participado activamente nessa investigação. O macaco-Rhesus Albert II embarcou num foguete da classe Jupiter AM-18 dos Estados Unidos e a cadela Laika foi a bordo do Sputnik II, da antiga U.R.S.S. Estes foram os percursores e marcos da exploração espacial, mas outros países também o fizeram com gatos, aranhas, macacos-esquilo ou moscas-da-fruta que chegaram onde muito poucos humanos chegaram, apesar de muitos continuarem a sonhar com isso.

Este anúncio de missão não está a ser pacífico, já que muitas organizações de protecção dos animais estão a contestar o envio deste animal ao espaço por considerarem o procedimento ultrapassado e desumano, mas certamente as autoridades iranianas não irão acolher qualquer tipo de argumento de organizações que estejam fora da sua órbita geopolítica. Uma vez que as organizações que até agora levantaram a sua voz são provenientes da Europa e dos Estados Unidos, não será expectável que, pelo menos, sejam ouvidas, até porque as autoridades iranianas alegam ter já enviado ao espaço um macaco e tê-lo trazido incólume de volta à terra, depois de já terem também enviado minhocas, um rato e até uma tartaruga. Os países ocidentais deixaram há muito de o fazer, exactamente pela contestação que foi crescendo em volta deste tipo de missões, e tiveram mesmo de optar por soluções mais actuais para os seus testes espaciais.

Se tudo se mantiver dentro das previsões, será um foguete Kavoshgar a transportar o gato persa na sua excursão pelo espaço, contra todos aqueles que certamente vão pressionar para tentar evitar o envio do animal em tão incerta viagem.

Em Portugal, a taxa de abandono de animais de companhia aumentou em mais de 30% nos últimos anos, o que se traduz numa média de 119 animais abandonados por dia. Explicações? A pandemia agravou este comportamento, mas não é a única razão.

Um cão foi retirado de entre os escombros em Amatrice, Itália, depois de ter estado nove dias sob as ruínas da casa onde vivia com os donos. Aparentemente, o cão, de nome Romeo, estaria no piso inferior da casa, ao contrário dos donos, que dormiam no piso superior.

No próximo dia 29 de Julho, sexta-feira, conhecer o Tigre-da-sibéria e o Tigre-de-sumatra e aprender a estimular os comportamentos naturais desta espécie são os desafios lançados pelo Jardim Zoológico.

São muitos os estudos que atribuem à companhia dos animais algum tipo de saúde para os donos. Agora, um novo estudo aponta particularmente para beneficios ao nível da saúde vascular para as mulheres.

Foram muitos anos e muitas pessoas envolvidas dos dois lados da fronteira para que o lince-ibérico pudesse ter futuro. No período de duas semanas, as notícias que todos esperavam há anos surgiram, primeiro Jacarandá depois Lagunilla, duas das fêmeas libertadas em Portugal, tinham tido as suas primeiras crias, e havia pequenos linces para demonstrar que todo o investimento pessoal dos muitos envolvidos neste processo tinha valido a pena.