Animais Dicas Canis & Gatis Parques Zoos Clínicas Lojas Hotéis
Dragões-de-Komodo nascem em cativeiro
2008-03-14 » Indonésia
Numa altura em que se teme pelo desaparecimento, a médio prazo, da espécie, uma equipa de biólogos indonésios conseguiu a proeza de, pela segunda vez, fazer eclodir em cativeiro ovos destes lagartos gigantes. Nos últimos anos os números mantiveram-se estáveis, estimam-se existir 5000 animais a viver em liberdade, mas sabe-se que já foram muitos mais e que as alterações climatéricas podem trazer um acentuado número de mortes a curto prazo.

A taxa de sucesso desta equipa em matéria de nascimentos de animais desta espécie é verdadeiramente notável já que, dos quinze ovos recolhidos em Setembro de 2007, nasceram catorze animais, o que dá uma taxa de êxito superior a 93%.
Este grande número de nascimentos faz com que os envolvidos acreditem ser possível controlar, embora de modo não natural, o número de animais nos locais onde eles ainda existem e permite mesmo pensar em repovoar algumas ilhas onde estes animais já viveram e de onde desapareceram sobretudo pela intervenção humana.

É que, embora não sendo enquanto espécie um dos alimento preferidos do Homem, a verdade é que têm acontecido alguns acidentes com estes animais, sendo em muitos casos mortais, noutros deixando as vitimas com lesões, principalmente nos membros inferiores, para o resto da vida. Os poucos habitantes das ilhas de Komodo e das Flores vivem em casas assentes em estacas longe do chão para ficarem a salvo destes animais enquanto dormem, mas por vezes, quando se deslocam às suas hortas ou mesmo ao interior das ilhas para recolher madeira ou outros bens, entram em rota de colisão com o território destes animais e acabam por ser atacados. Por esse motivo, os dragões não são muito bem acolhidos pelas populações e muitas vezes são mortos enquanto jovens.

Os dragões-de-komodo são um estranho predador uma vez que, enquanto outras espécies capturam de imediato as suas presas ou, no caso das serpentes, envenenam a presa e o animal ferido não vai longe, no caso destes dragões eles são bons corredores, atacam as presas e esperam que o cocktail mortal de bactérias presentes na sua saliva faça o resto. As vítimas acabam por morrer após algumas horas ou dias e depois o apurado olfacto destes animais faz o resto, indicando onde se encontram as refeições. Um dragão-de-komodo consegue cheirar o ar e localizar uma vítima até uma distância estimada de sete quilómetros. Só que, como todos os animais desta espécie, têm o mesmo sentido apurado de olfacto, aparecem sempre vários convidados, o que dá origem a violentas e muitas vezes mortais lutas entre os dragões. Normalmente, o tamanho dos animais gera uma hierarquia natural, comendo primeiro os maiores e depois por ordem decrescente de tamanho, até que os mais pequenos ficam apenas com os despojos. Quando o alimento não abunda, os animais mais pequenos, ao tentarem resgatar o seu quinhão, chegam mesmo a servir de refeição aos maiores.

Do menu desta espécie fazem parte principalmente búfalos, mas também cervos, cavalos ou mesmo macacos são potenciais refeições.

Um dragão-de-komodo pode atingir os três metros, pesar mais de cem quilos e estima-se que possa viver cerca de cinquenta anos.
Notícias
Dragões de Komodo reproduzem-se sem necessidade de parceiro
Londres
Assim parecem ser, segundo biólogos britânicos. As fêmeas dos dragões de Komodo parecem estar preparadas para permanecer durante muito tempo longe dos machos, ou mesmo nunca ter estado com nenhum, e mesmo assim alargar a sua prole.
Canis & Gatis

AFECTU

Aveiro, Portugal

Quinta do Mião

Setúbal, Portugal

Zoos
Lojas

Animalópolis - Perdizes II

São Paulo, Brasil

Caparica Zoo

Lisboa, Portugal

Hotéis

A. Brasil Estética Animal

São Paulo, Brasil

Canil Pôr-Do-Sol

Leiria, Portugal