Uma nova espécie de rato, não descrita pela ciência, mas conhecida dos habitantes que vivem em redor do Monte Bosavi, foi pela primeira vez filmada por uma equipa da BBC que se encontra no local a realizar um documentário a que vai chamar Lost Land of the Volcano.

Aparentemente, este animal, que pode atingir mais de oitenta centímetros e pesar quase dois quilos, só existe na cratera e nas encostas do Monte Bosavi, no Sul do território da Nova Guiné. Ao contrário das outras espécies de ratos selvagens, parece ser bastante pacífica e convive com os humanos como se fosse um animal de companhia, habituado ao contacto frequente com pessoas.
Nas imagens disponibilizadas, é possível observar os investigadores e pessoal de filmagens em contacto com um destes grandes ratos, sem qualquer tipo de temor por parte do animal.

A primeira vez que algum investigador tinha observado esta espécie tinha sido numa fotografia, de uma das muitas máquinas automáticas que têm sido deixadas nesta zona exactamente para aferir da possibilidade de encontrar animais desconhecidos. Logo na altura, ficou a possibilidade de se tratar de uma nova espécie, mas só agora foi possível confirmar esta possibilidade.


O animal capturado encontrava-se a cerca de mil metros de altitude e, devido ao seu espesso pêlo, foi desde logo chamado de rato-lanudo ou rato-Bosavi, já que à primeira vista parece ser o espesso pêlo que permite a este animal viver em local tão recôndito e em condições climatéricas tão adversas para outras espécies.

A zona onde decorrem as filmagens são locais até agora pouco conhecidos, quer pelos investigadores, quer pelos habitantes locais, embora se admita a hipótese de estes animais serem usados na alimentação das tribos que vivem em redor deste grande vulcão adormecido.

O monte Bosavi tem cerca de dois mil e quinhentos metros de altura e uma cratera com cerca de quatro mil metros de diâmetro; em alguns locais, as escarpas são quase a pique, com alturas a rondar os mil metros. Os acessos à cratera são praticamente inexistentes, sendo talvez esse o motivo porque se desconhecia ainda esta espécie de rato tão grande.

Os sons que os cães-da-pradaria emitem podem ser de tal forma complexos que já se põe a hipótese de serem em maior número do que os que os golfinhos ou os macacos usam. Se tal se vier a confirmar, é a segunda linguagem, em termos de sons e vocalizações, depois da dos humanos.

Nem mais! Esta é a cidade que, segundo a lenda, se viu livre de uma praga de ratos que a tinha assolado e que um único homem com uma flauta conseguiu que o seguissem, deixando a cidade livre destes roedores.

Mizoram é um estado Índia onde, aproximadamente, de cinquenta em cinquenta anos, existe uma praga de ratos que depois, só por si, acaba por se extinguir. Esta praga é provocada pelo nascimento a cada meio século de uma quantidade anormal de bambú, a que os locais chamam Mautam.

As autoridades parisienses, cansadas de ver a sua cidade invadida por milhões de ratos - os números mais optimistas dizem ser cerca de dois milhões de roedores - declararam guerra a estes animais. Mas, como a tarefa parece ser quase impossível de levar a cabo apenas pelas autoridades sanitárias, decidiram envolver os habitantes e as empresas nesta mega-operação.

Uma espécie rara de roedor foi pela primeira vez filmada por uma equipa de biólogos da Sociedade Zoológica de Londres, no Deserto de Gobi, que pertence à China e à Mongólia. Esta espécie já era conhecida mas, dada a sua raridade, nunca tinha sido filmado.